quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O Desgaste da Energia Sexual

Existe abuso sexual na ação do sexo através dos outros centros da máquina humana ou na ação dos outros centros através do centro sexual.

Cada centro da máquina deve funcionar com sua própria energia, porém desgraçadamente os outros centros da máquina roubam a energia do sexo.

Quando os centros intelectual, emocional, do movimento e do instinto roubam a energia sexual, existe então abuso sexual.

O que é mais grave de tudo isso é que o centro do sexo tem, por sua vez, que roubar energia dos outros centros com o propósito de poder trabalhar. Tudo isso é abuso sexual.

Quando o sexo trabalha com seu próprio hidrogênio Si-12, pode-se então transmutar para fabricar os Corpos Existenciais Superiores do Ser.

Infelizmente as pessoas abusam da energia sexual, gostam da desordem e de malgastar o hidrogênio Si-12.

É fácil descobrir o abuso sexual nas pessoas. Quando há abuso sexual, o intelecto, a emoção, o movimento e o instinto, têm um certo “sabor” especial, certo matiz inconfundível, certo apaixonamento, certa veemência que não deixa lugar a nenhuma dúvida.

Pode-se ver tudo isto nos planos mentais dos senhores da guerra, nas touradas de “Manolete”; nos esforços apaixonados dos futebolistas em uma olimpíada; nos violentos instintos passionais das pessoas.

Onde quer que haja esbanjamento de intelecto diabólico, emoções violentas, movimentos passionais, corridas apaixonantes de automóveis, cavalos e bicicletas, jogos olímpicos, etc., ou também instintos bestiais em ação, é claro que existe então abuso sexual.

O que é mais grave de todo esse abuso é que o centro do sexo se vê então obrigado a trabalhar com hidrogênios mais pesados, que correspondem aos outros centros. Quando o sexo se vê obrigado a trabalhar com hidrogênios como o 48, o 24, etc., é impossível então fabricar os Corpos Existenciais Superiores do Ser.

Aqueles que gozam com filmes novelas e pinturas pornográficas utilizam a energia sexual no centro pensante e é claro que ficam com a tendência a satisfazer-se unicamente com fantasia sexual e, cedo ou tarde, adquirem a impotência do tipo psico-sexual, a daqueles que, quando de verdade vão efetuar o ato sexual, fracassam lamentavelmente.

Quando o centro emocional rouba a energia sexual, vêm então os sentimentalismos estúpidos, os ciúmes, a crueldade, etc., etc.

Quando o centro do movimento trabalha com o hidrogênio Si-12 roubado do sexo, aparecem os abusadores do centro do movimento, os jogadores de futebol, os acrobatas do circo, os ciclistas das grandes corridas, etc.

Quando o centro do instinto rouba a energia sexual, há então esbanjamento em atos instintivos, passionais, violentos.

O abuso sexual termina de verdade quando estabelecemos dentro de nós mesmos um centro de gravidade permanente.

Já o dissemos e tornamos a repetir que o Eu é legião de diabos. O Eu existe em forma pluralizada.

Os cinco cilindros da máquina humana dão origem e força às legiões de pequenos Eus, que, em seu conjunto, constituem isso que se chama Ego, o Eu, o Mim mesmo. O Eu pluralizado gasta torpemente a essência que temos dentro de nós para fabricar Alma.

Quando dissolvemos o Eu pluralizado, termina o gastador e então a essência acumula-se dentro de nós mesmos, convertendo-se em um centro de gravidade permanente. Quando estabelecemos dentro de nós mesmos um centro de gravidade permanente, o sexo vem a trabalhar com sua própria energia, com seu próprio hidrogênio, o hidrogênio Si-12.

O esoterismo gnóstico ensina que quando o sexo trabalha com sua própria energia, com seu próprio hidrogênio, termina o abuso sexual porque cada centro vem então a trabalhar com a energia que lhe corresponde, com o hidrogênio correspondente e não com o hidrogênio Si-12, roubado do sexo. É necessário dissolver o Eu se quisermos que termine o abuso sexual.

V.M Samael Aun Weor
A Ciência da Música , Cap. Abuso Sexual


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