O que ocorrerá se subitamente surgir em público Um Grande Instrutor da Humanidade?
Os rótulos não substituem a realidade. A sabedoria divina flutua acima de aparências visíveis, nomes próprios e imagens personalizadas.
O conhecimento universal é como um círculo infinito cujo centro está em todas as partes: a essência de cada religião ou filosofia contém, portanto, a essência de todas as outras.
Quando olhamos em profundidade para a figura de Jesus Cristo, o reconhecemos como um símbolo daqueles sábios e instrutores que, atravessando o oceano do tempo, conduzem os seres humanos na direção da verdade. Krishna, Buddha, Pitágoras, Platão, Lao-tzu, Confúcio e Cristo ensinam a mesma sabedoria universal.
Os grandes sábios jamais se afastaram da humanidade, mas o contato com eles não é verbal nem visual. Os seres humanos recebem sua ajuda e sua inspiração em planos superiores de consciência, acima do que é percebido pelos cinco sentidos e pelo nível “pessoal”, denso e primário, da atividade do cérebro. Deve-se buscar contato com a sabedoria em si mesma e não com a personalidade externa deste ou daquele instrutor.
Qual é, então, o verdadeiro significado que possui a esperança de uma volta visível de Jesus?
Do ponto de vista da alma, a ideia simboliza o retorno dos sábios ao convívio humano, em um plano consciente. É a volta da sabedoria, e a reconquista da paz e do equilíbrio nos assuntos humanos visíveis. Não há por que personalizar indevidamente o retorno. Trata-se de recuperar a paz individual e coletiva, e não de pedir autógrafo ou favores pessoais a algum artista famoso recém-chegado do céu.
“Quando ocorrerá a volta?”, perguntam as pessoas de boa vontade.
Vale a pena examinar a questão. Suponhamos que, de fato, um dos grandes instrutores da humanidade aceite a tarefa de retomar uma presença reconhecida e consciente junto à comunidade humana atual. Adotemos, também, a hipótese de que, para a ocasião, ele decida aproveitar o clima de confraternização das festas de final de ano, retomando o contato de um modo que sua presença física possa ser facilmente reconhecida pelas pessoas de boa vontade como a presença do mesmo Jesus do Novo Testamento.
Ele se tornará visível em Nova Iorque, entrando na sede das Nações Unidas? Ele conversará ali, a portas fechadas, com o secretário-geral? Ou ele surgirá curando doentes entre os povos mais pobres e humildes da África? Talvez o instrutor sagrado mande um e-mail para os principais chefes de Estado? Quais as consequências políticas, sociais e econômicas do seu reaparecimento? Estas perguntas práticas são incômodas. A aparição pública entre nós de um grande ser, um mestre sagrado, poderia colocar em cheque os hábitos pessoais e os apegos de muitos. Abalaria instituições e estruturas sociais.
Para investigar o que ocorreria de fato se Jesus reaparecesse na próxima véspera de Natal, o primeiro passo consiste em resgatar um texto clássico. O escritor russo Fiódor Dostoievsky descreveu em 1880 como teria sido o retorno físico de Cristo durante o século 16.
Ao escrever o relato, intitulado “O Grande Inquisidor”, Dostoievsky pode ter sido inspirado desde níveis superiores de consciência. Um raja-iogue dos Himalaias não só pediu que o trecho fosse traduzido do russo e publicado em inglês por Helena Blavatsky em 1881, mas também escreveu, em uma carta para um discípulo leigo:
“A sugestão de traduzir O Grande Inquisidor é minha; porque seu autor, sobre quem já pesava a mão da Morte enquanto escrevia, deu a descrição mais convincente e mais verídica jamais escrita da Sociedade de Jesus. Está contida ali uma grande lição para muitos, e mesmo você poderá tirar proveito dela.” [1]
A narrativa faz parte da obra “Os Irmãos Karamázovi”, e nela Dostoievsky descreve a aparição do instrutor divino entre os habitantes de Sevilha, na Espanha. Na época, a Inquisição estava no auge. O Vaticano prendia, torturava e matava em nome de Jesus. O Inquisidor tinha poder absoluto na Espanha. Supostos hereges eram queimados vivos todos os dias em fogueiras públicas, “para maior glória de Deus”, conforme o lema dos implacáveis jesuítas. Como seria, nestas condições, a volta do Cristo?
Segundo a narrativa de Dostoievsky, o Mestre decidiu voltar sem anúncio prévio:
“Ele apareceu docemente, sem se fazer notar e – coisa estranha – todos o reconheciam imediatamente. (…) Atraído por uma força irresistível, o povo comprime-se à sua passagem e segue-lhe os passos. Silencioso, ele passa por entre a multidão com um sorriso de compaixão infinita. Seu coração está abrasado de amor, seus olhos desprendem uma Luz, uma Ciência, e uma Força que irradiam e despertam o amor nos corações. Estende-lhes os braços e abençoa-os. Uma força curativa emana do seu contato e até mesmo de suas vestes. Um velho, cego desde a infância, exclama no meio da multidão: ‘Senhor, cura-me e eu te verei’. Uma casca cai dos seus olhos e o cego vê. O povo derrama lágrimas de alegria e beija o chão sobre as marcas dos seus passos. As crianças lançam flores e gritam ‘Hosanna!’ à passagem do Senhor.” [2]
Os membros do povo repetem emocionados: “é Ele, é Ele”. O Cristo avança pela praça de Sevilha e ressuscita uma garota. No auge da emoção popular, surge na praça da cidade a figura temível do grande Inquisidor. É um ancião quase nonagenário, com uma rigorosa seriedade no rosto e a expressão de quem não admite ser contrariado. Vestido com uma velha batina preta, rodeado pela sua guarda pessoal, ele percebe num instante o que está ocorrendo. Diante do seu olhar severo a multidão emudece e se inclina até o chão, respeitosa e atemorizada. “Tão grande é o seu poder, e o povo está de tal maneira acostumado a submeter-se, a obedecer-lhe tremendo, que a multidão se afasta imediatamente diante dos guardas”, conta Dostoievsky. Em meio de um silêncio mortal, Cristo é arrastado para a prisão.
Horas depois, a porta de uma masmorra se abre, rangendo, e o Inquisidor entra na cela do prisioneiro. Ele olha a Santa Face, como para confirmar a identidade do seu interlocutor, e diz ao Mestre:
“És tu? Não digas nada. Cala-te. Aliás, que poderias dizer? Não tens o direito de acrescentar uma palavra além do que disseste outrora. Por que vieste estorvar-nos? Porque tu nos estorvas, bem o sabes. Mas sabes o que acontecerá amanhã? Ignoro quem tu és e não quero sabê-lo: tu ou apenas tua aparência. Mas amanhã eu te condenarei e serás queimado como o pior dos heréticos, e este mesmo povo que hoje te beijava os pés, amanhã, a um sinal meu, irá alimentar a tua fogueira.”
Enfático, o chefe da Inquisição faz um discurso sacerdotal. Ele alega que o “caminho estreito” ensinado pelo Mestre não pode ser percorrido na prática. Ele é demasiado difícil e só causa mais sofrimento, porque é excessivamente verdadeiro. Afirma que é impossível avançar de fato pelo caminho da luz e do amor incondicional. Só uma religião autoritária, em que o dogma substitua a sabedoria, pode dar felicidade ao povo. Apenas a mentira organizada e institucionalizada pode garantir a ordem. A verdade universal não é conveniente.
Cristo apenas escuta. Ele fita seu carcereiro com olhos serenos, enquanto nos seus lábios há um sorriso de compreensão infinita. A mente do teólogo-carcereiro não tem segredos para ele. Suas frases já são conhecidas antes que as pronuncie. O guardião da Igreja condena a liberdade individual pregada por Jesus. Os sacerdotes necessitam rebanhos. O Inquisidor considera absurda a ideia de que cada homem seja senhor do seu próprio destino. Ele conclui assegurando ao preso que a sua heresia, e a sua audácia de reaparecer em público, serão punidas com a morte.
Terminadas as longas alegações, o Mestre não diz uma palavra, mas mantém seu silêncio calmo e cheio de paz. Depois de alguns instantes, Jesus ergue-se, olha seu acusador nos olhos e o abraça. O poderoso Inquisidor fica surpreso, confuso, assustado. Ele luta para manter o autocontrole psicológico. A força da santidade do Mestre parece vencê-lo. Ele abre com força a pesada porta da cela. Ele aponta nervosamente para a saída e diz ao Cristo:
“Vá embora. Vá e não volte jamais. Nunca mais!”
O prisioneiro não responde. Com o olhar iluminado e os passos calmos, ele sai da cela, passa pelos guardas e desaparece na noite escura.
Este, resumidamente, é o relato de Dostoievsky referente ao século 16.
O que ocorreria se Cristo aparecesse subitamente no momento atual, cinco séculos depois? Os desafios não seriam poucos. Quem estaria disposto a largar seus dogmas para viver o ensinamento? O escritor Anthony de Mello, jesuíta herege do século 20 que foi inspirado por ideias teosóficas e duramente criticado pelo Vaticano, examinou este dilema em um pequeno conto simbólico, ambientado em uma situação posterior à volta de Cristo.
Mello escreveu:
“Foi feita uma proposta, nas Nações Unidas, no sentido de que se corrigissem todos os livros sagrados de todas as religiões. Tudo o que neles tivesse algum sabor de intolerância, crueldade ou fanatismo deveria ser eliminado. O mesmo se faria com toda e qualquer parte que atentasse contra a dignidade e o bem-estar do homem. Imaginem o burburinho quando se veio a saber que a proposta viera do próprio Jesus Cristo! Os repórteres correram à sua residência, ávidos de esclarecimento. A sua explicação foi simples e curta: ‘As Escrituras, como o Sábado, foram feitas para o homem, e não o homem para as Escrituras!’, disse ele.” [3]
O que seria então das grandes instituições humanas se Jesus voltasse, e não fosse morto nem encarcerado? Qual o poder revolucionário da sua presença física consciente entre os habitantes do século 21?
Como Jesus é judeu, ele poderia reaparecer em meio a um tiroteio, no auge de um conflito provocado por antissemitismo e ódio religioso.
Quando os atiradores o metralhassem, veriam que seu corpo era imaterial: o Mestre estaria usando apenas um corpo sutil – uma réplica do seu corpo físico – o mayavi-rupa da filosofia esotérica. Ele seria perfeitamente visível, mas não poderia ser tocado ou morto.
Depois disso, o Mestre surgiria nas ruas de Nova Iorque com seu corpo físico denso. Ele caminharia em direção ao prédio da ONU e seria reconhecido ao atravessar uma rua com sinal vermelho. Os carros parariam. Uma aura de luz branca, transparente, rodearia completamente seu corpo. “Só pode ser Ele”, pensariam as pessoas imediatamente.
O engarrafamento de trânsito se expande enquanto ele avança. Não se ouvem buzinas, porém. Os carros são abandonados com as portas abertas. Homens e mulheres se ajoelham ao ver o Mestre. Crianças correm para Ele e ele abençoa o povo. De quando em quando, ele interrompe sua caminhada por um momento e cura alguém; e aconselha, consola, ensina. No portão externo do prédio das Nações Unidas, ele menciona que quer falar com o secretário-geral e são solicitados seus documentos. O Mestre explica que não tem passaporte consigo, mas avisa que “não pretende tomar muito tempo do secretário-geral”.
O sistema de segurança é acionado: em poucos segundos, o Mestre é rodeado por forças especiais do FBI e detido para interrogatório. Quando as perguntas começam, o “estrangeiro sem documentos” permanece em silêncio. Quando a pressão institucional aumenta, o Mestre sorri, abandona o plano material denso e desaparece no ar.
Do episódio restou apenas a perplexidade do público e dos policiais. Ficava claro mais uma vez para os Iniciados que uma aproximação visível e consciente entre os Mestres e a nossa civilização não é fácil. O Mestre volta ao silêncio do seu retiro nos Himalaias, um dos locais sagrados do planeta de onde são inspirados os corações de boa vontade.
Devido às limitações da consciência humana no seu estágio atual de evolução, nenhum grande instrutor pode aparecer no mundo desta forma externa e óbvia, que gera constrangimento e incompreensão. Os Mestres tampouco “canalizam” mensagens verbais através dos numerosos profetas e intermediários que hoje se pode encontrar a cada esquina. Toda “volta” ou “aparição” personalizada, ocorrendo no plano físico ou verbal, é ilusão.
O Jesus do Novo Testamento é um personagem simbólico, e não histórico.
A narrativa da sua vida segundo os evangelhos cristãos constitui uma bela parábola com lições teosóficas, budistas e pitagóricas. Os evangelhos mais conhecidos atualmente contam que Jesus só foi reconhecido como um mestre e compreendido por alguns poucos indivíduos. Mesmo entre os poucos, a compreensão do Mestre foi parcial e precária, como é ilustrado em inúmeros episódios, inclusive a traição de Judas e o fato de Pedro negar o Mestre três vezes.
Os Imortais, os Arhats, os Rishis, os Mestres de Sabedoria, ajudam anônima e incessantemente a humanidade há milênios sem conta. Eles têm colocado à nossa disposição, sob diferentes linguagens e roupagens culturais, uma sabedoria eterna que contém respostas para todos os males humanos. Taoismo, budismo, hinduísmo, judaísmo, islamismo, cristianismo e diversas filosofias e tradições de distintas épocas contêm lições de suprema beleza e eficácia. Para tirar real proveito delas, basta transcender o dogmatismo e o emocionalismo que tendem a personalizar indevidamente o que é sagrado.
As diferentes personificações da sabedoria – entre elas as figuras de Cristo, Krishna, Buddha e Lao-tzu – funcionam como sinais da existência de seres aperfeiçoados. Tais Mestres não têm vida pública. Eles preservam corpos físicos, mas vivem anonimamente, afastados da vida social, e trabalham em um plano de consciência elevado, em que palavras não são necessárias, mas que dá vida e significado às palavras.
Em um nível subjetivo, as imagens públicas dos instrutores podem sintetizar as nossas melhores aspirações à virtude e à sabedoria. As imagens conscientes que as pessoas de boa vontade alimentam sobre eles são, em parte, projeções criadas a partir da divindade presente na alma humana. Porém, não devem ser entendidas de modo literal.
Existe em cada ser humano uma semente divina, e ela deve germinar. Esotericamente, a verdadeira “volta” ou “reaparição” de Cristo é o processo de re-nascimento na alma humana deste nível universal de consciência. Sobre a volta de Jesus, o Evangelho segundo Mateus afirma:
“Então, se alguém vos disser: ‘Eis que o Cristo está aqui’, ou ‘ali’, não lhe deis crédito. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: ‘Eis que ele está no deserto’, não saiais. ‘Eis que ele está no interior da casa’; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mt. 24: 23-27)
A luz da sabedoria vem do Oriente, de fato. Mas, na última frase desta citação, a palavra grega parusia, traduzida como “vinda”, significa, na realidade, presença. A frase afirma que a presença de Cristo será percebida como um relâmpago de leste a oeste, isto é, em todo o mundo. Helena Blavatsky, a fundadora do movimento esotérico moderno, escreveu que o significado desta passagem é duplo.
Em primeiro lugar, a expressão “Vinda de Cristo” significa na verdade a presença da consciência crística “em um mundo regenerado e não, de forma alguma, a vinda corporal de Cristo Jesus”.
Em segundo lugar, este “Cristo” não deve ser buscado “nem no deserto nem em lugares retirados, nem no santuário de algum templo ou igreja construída pelo homem, porque Cristo – o verdadeiro Salvador esotérico – não é um homem mas o Princípio Divino em cada ser humano.”
Para Helena Blavatsky, ver Cristo literalmente como um ser humano é um equívoco, mas a imagem pode ser usada no plano simbólico. Ela prossegue:
“Aquele que se esforça por promover a ressurreição do Espírito crucificado em si mesmo pelas suas próprias paixões terrenas, e enterrado profundamente no sepulcro da sua própria carne, aquele que tem força para fazer rolar a pedra da matéria para longe da porta do seu próprio santuário interno, este faz despertar Cristo em si mesmo.” [4]
Há milhares de anos, nas mais diferentes tradições, o céu simboliza o mundo da alma espiritual e a consciência elevada.
A reaparição de Cristo “entre as nuvens do céu” (Mateus, 24:30) significa que o Mestre interior e a sabedoria divina ressurgirão primeiro nos níveis superiores da mente humana, isto é, no plano da inteligência espiritual, da fraternidade universal e do amor incondicional à verdade.
Neste sentido, Cristo não é uma pessoa, mas a luz da Lei do Universo. A “volta” dele deve ocorrer como um renascimento em cada coração humano. De fato, qualquer grande instrutor da humanidade só poderá aparecer no mundo externo – e ser interiormente reconhecido – quando houver em nós a pureza, a ética e a verdade que formam a essência do sentimento religioso e filosófico. Como diz 2 Coríntios, 6:16:
“Que há de comum entre o templo de Deus e os ídolos? Ora, vocês é que são o templo do Deus vivo…”
A grande oportunidade diante de nós é, pois, a tarefa da autotransformação. O Natal que comemoramos a cada final de ano simboliza o ressurgimento periódico da esperança de redenção individual e coletiva. Ele significa a renovação cíclica do nosso aprendizado, e também a decisão de nascer de novo a partir da consciência do Mestre interior, a alma imortal, que vive em unidade com o universo.
Um renascimento interior acontece enquanto o Natal externo se desdobra. A troca de presentes e outras celebrações visíveis refletem externamente a renovação da consciência da vida no plano do coração.
Quando olhamos além das formalidades vemos que cada Natal traz, na medida das nossas possibilidades, a volta de Cristo, de Buddha e de outros grandes instrutores.
Nesta época do ano, um sentimento de paz ilumina a mente humana “como um relâmpago que sai do Oriente”. Ele ilumina o planeta inteiro. Ele cura os sofrimentos das almas e as prepara para um novo ciclo anual.
Não pergunte, pois, quando, ou onde, se dará a volta do Cristo. A volta do Cristo se dará em sua mente e seu coração, neste exato Natal e neste Ano Novo, e sempre e quando você estiver preparado para ela.
É da consciência de cada cidadão de boa vontade que o grande Advento se irradia, estimulando a regeneração e a renovação de todas as formas de vida.
NOTAS:
[1] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, edição em dois volumes, Ed. Teosófica, Brasília, 2001, ver volume I, Carta 21, p. 142.
[2] “Os Irmãos Karamázovi”, de Fiódor Dostoievsky, Ed. Nova Cultural, Círculo do Livro. Veja o Capítulo V do Livro V, pp. 203-217. Em alguns detalhes, segui a tradução feita por Helena Blavatsky diretamente do russo e publicada na revista The Theosophist, Índia, edição de novembro de 1881.
[3] “O Canto do Pássaro”, de Anthony de Mello, S. J., Edições Loyola, SP, 1995, p. 61.
[4] “Collected Writings”, Helena P. Blavatsky, TPH, EUA-Índia, volume VIII, pp. 172-173.
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