quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Realidade Interior

 


"O hábito religioso tende a limitar a influência dos sentidos e favorecer a sensibilidade interna, espiritual. No primeiro caso, o monge pode filtrar o que vem do ambiente e também selecionar o que buscar nele. Amorosamente sensível à necessidade do próximo e rigoroso contra seus próprios caprichos, não se deixa dominar por esses últimos. A vigilância e o discernimento são potencializados pela concentração e pela autoanálise. O tecido do hábito religioso simboliza uma camada adicional de pele, um revestimento figurado capaz de facilitar o bem e refrear o mal, em todos os sentidos.

De onde vêm os monges encapuzados? De toda parte, dessa ou daquela religião, família, etnia, país, do campo ou da cidade, todos se encontram sob as mesmas vestes e compartilham os mesmos ideais e objetivos. Eles se igualam por fora como se nivelam por dentro, já que interiormente têm os mesmos órgãos: coração, pulmões e demais vísceras, iguais em número e sob os mesmos princípios biológicos. O que está por debaixo, ou seja, as vísceras, tem sua contraparte no que está por cima, ou seja, o hábito religioso. Seja de onde for, o manto apaga as fronteiras, é símbolo de igualdade e de unidade.

O monge é a pessoa mais livre do mundo, e o hábito religioso atesta isso. Já tem uma roupa definida, simples, mas carregada de significado espiritual. Se um uniforme precisa ser funcional, como o de um socorrista, por exemplo, o do sacerdote também o é. Frugal, rústico, de cor natural, tem uma estética que ajuda a liberar a mente e o foco para voos altos. Dizem que Einstein só dispunha de um modelo de roupa, por um motivo prosaico: eximir-se da preocupação sobre o que usar. Moderando o que vem do mundo exterior, o hábito ajuda a liberar a realidade interior.

As cores do hábito religioso variam amplamente entre as religiões e ordens. Segundo C.W. Leadbeater, a cor preta, comum nas vestes monásticas, simboliza esotericamente o domínio do espírito sobre a matéria. Significa, portanto, autocontrole e plena moderação espiritual com vistas à libertação dos grilhões que nos induzem ao erro. Em física, a cor negra é o absorvedor ideal, pois não reflete as demais cores. Alegoricamente, de fato, o poder de absorção e de autodomínio se equivalem em suas respectivas dimensões. Portanto, além da forma, a diversidade de cores aponta para um rico simbolismo cromático.

Em várias culturas, os representantes do sagrado, sejam pajés, xamãs ou monges, revestem-se de formas e cores distintivas em suas vestes. O cocar de penas coloridas ou o capuz do monge são exemplos dessa diversidade. Além disso, é comum que símbolos religiosos, como as imagens de santos ou devas, sejam cobertos por mantos, constituindo uma espécie de aura visível a todos. A coroa ou auréola, para Leadbeater, representam, no misticismo oriental, centros de força situados na cabeça. Mas podem também representar o pensamento iluminado. 

Por fim, usei a expressão 'hábito religioso' para designar as vestes monásticas ou sacerdotais. Entretanto, se pensarmos sobre o outro significado da palavra 'hábito' e considerarmos o hábito religioso como a repetição de um comportamento: altivo, capaz de nos religar à divindade onipresente, teremos uma reflexão igualmente válida. Revestidos de bons hábitos poderemos aspirar a um mundo melhor, mais fraterno e mais justo. Assim, toda pessoa de bem porta um hábito religioso invisível tão digno quanto as vestes sagradas visíveis, um lembrete simbólico da aura em purificação."

(Fernando Gaspar - O Simbolismo do Hábito Religioso - Revista Sophia, Ano 19, nº 97 - p. 36/37) - www.revistasophia.com.br

Fonte: https://www.chavesparaasabedoria.com.br/


Zazen - A Meditação Zen


 Dentro da prática zen-budista, o zazen é a forma principal de meditação. “za” significa sentar-se; “zen” refere-se a um estado de meditação profunda e sutil.

É muito difícil explicar o que é zazen com palavras: a única forma de entendê-lo é praticá-lo. Praticar zazen é ir além do pensar e do não pensar, é ir além do eu e do não-eu. É maravilhar-se continuamente com o relacionamento de todas as coisas. É investigar o sentido da existência.

Dito isto, pode-se discorrer a respeito de muitos benefícios que a prática do zazen proporciona, e há muitos estudos dedicados a isso. Desenvolvemos nossa consciência, nossa concentração, nossa compaixão, melhoramos nossos relacionamentos e nossa saúde em inúmeros aspectos.

O zazen pode ser praticado de maneira individual e privada, mas a prática em grupo costuma ser mais intensa e estimulante. Além disso é na prática em grupo, no templo, que recebemos orientações importantes sobre a prática.

Vale ressaltar algumas recomendações iniciais para a prática do zazen. Procure ser um observador de si mesmo e de tudo à sua volta. Deixe seus pensamentos e sentimentos ir e vir livremente, não tente controlá-los ou eliminá-los. Mantenha a respiração abdominal, com expirações mais longas do que as inspirações. Tendemos naturalmente a ficar atentos e calmos, e eventualmente desenvolvemos uma sensação leve ou intensa de bem estar. Certas dores ou formigamentos derivam de má postura ou condições de saúde, mas outras não – em todo caso procure não se mover, limitando-se a pequenos ajustes corporais, e observe como o desconforto pode ser uma escada preciosa para a prática.


Posturas


Nas três formas de sentar-se em zazen descritas a seguir, observamos as seguintes recomendações: permanecemos sentados, de costas para o centro da sala, e a aproximadamente um metro de distância de uma parede; limitamos nossos movimentos a pequenos ajustes de postura, de resto permanecendo imóveis durante todo o período de zazen (vinte a cinquenta minutos); relaxamos nosso torso e ombros, mantendo a coluna ereta e vertical; as mãos ficam pousadas à frente do torso, em mudra cósmico (ver descrição adiante); mantemos a cabeça levemente inclinada para frente e os olhos entreabertos; encostamos nossa língua na parte posterior do céu da boca, logo atrás dos dentes frontais. Com tudo isso conseguimos manter uma postura relaxada e alerta por longos períodos de tempo.

Praticantes com limitações físicas podem sentar-se em cadeiras convencionais, mantendo os pés separados e bem apoiados no chão. A coluna mantêm-se ereta, de preferência distante do encosto.

Para aqueles capazes de sentar-se no chão sem dificuldades, recomenda-se o banquinho de madeira. Apoiamos os ísquios em seu assento inclinado, e apoiamos os joelhos no chão, passando os pés por baixo do banquinho.

Praticantes com boa desenvoltura corporal podem sentar-se na almofada preta, chamada zafu. Zafus possuem diferentes alturas e consistências – procure observar sua preferência. No zafu, sente-se de modo a usar três pontos de apoio: sua bacia apóia-se na metade frontal da almofada, e seus dois joelhos apóiam-se no chão – use apoios intermediários caso eles não alcancem o chão.

No zafu, há três posições possíveis para as pernas. Na birmanesa, os dois pés encostam no chão. Na meia-lótus, um dos pés é colocado sobre a coxa oposta. Na lótus completa, o pé direito repousa sobre a coxa esquerda e o pé esquerdo sobre a coxa direita.


Mudra Cósmico

Durante o zazen, nossas mãos posicionam-se de modo a formar uma elipse, que representa o cosmos em nós, e nós no cosmos. Com as palmas voltadas para cima, apoiamos os dedos da mão esquerda sobre os dedos da mão direita, fazendo coincidir as articulações.

As mãos pousam sobre as coxas ou, para a postura de lótus completa, sobre os pés. As pontas dos polegares tocam-se suavemente, como se entre elas houvesse uma finíssima folha de seda que não pudesse cair ou amassar. Os polegares servem como um bom termômetro da prática: se houver tensão, podem enrijecer-se; se houver sonolência ou desânimo, podem separar-se.


Kinhin


O Kinhin é zazen em movimento, caminhando. Geralmente tem a duração de dez minutos e é feito na sala de zazen. Não é um intervalo entre períodos de meditação. Serve para estimular a circulação e permitir que nos sentemos novamente em zazen. Mesmo assim, é o momento durante a atividade em que podemos entrar ou sair da sala.

Se chegar atrasado para a prática, aguarde o kinhin para entrar na sala. Se precisar sair mais cedo, ir ao banheiro ou beber água, aguarde o kinhin para sair da sala e volte antes que ele termine, ocupando o mesmo lugar em que estava (entre as mesmas pessoas).

A palavra kinhin significa seguir em frente. Com as mãos em shashu, como que apoiadas em um cajado, todos andam pela sala em fila, sempre em linha reta e em sentido horário.


Fonte: https://www.zendobrasil.org.br/


segunda-feira, 5 de julho de 2021

ESPIRITUALIDADE - Com o Autor e Contatado Márcio Cruz

 


Esse nosso bate-papo é com Márcio Cruz, contatado e autor do livro 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐭𝐨 – 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐑𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐒𝐮𝐩𝐞𝐫𝐚 𝐞 𝐅𝐢𝐜çã𝐨. Falamos sobre sua experiência de contato com extraterrestres através da Missão Rama do Brasil e o quanto isso impactou e tem impactado sua vida, sua relação com as outras pessoas e com o mundo.

Segue o link para adquirir o livro 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀𝐓𝐎:

Segue o link para o 𝐜𝐚𝐧𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐌á𝐫𝐜𝐢𝐨 𝐂𝐫𝐮𝐳:

E não deixe de saber mais sobre a história oculta e inexplicável do Rio de Janeiro, adquirindo o livro 𝐑𝐈𝐎 𝐃𝐄 𝐉𝐀𝐍𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐈𝐁𝐈𝐃𝐎 – 𝐀 𝐇𝐢𝐬𝐭ó𝐫𝐢𝐚 𝐎𝐜𝐮𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐚𝐯𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨𝐬 no link abaixo:


sexta-feira, 5 de março de 2021

Princesa Diana Reencarnou na Austrália!

 O filho de quatro anos do apresentador australiano David Campbell afirmou para os pais que é a reencarnação da princesa Diana, que morreu 18 anos antes e fez afirmações surpreendentes e que confirmariam a reencarnação de Diana, agora, um menino.

Assista o vídeo abaixo:


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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

10 DEUSES INDIANOS - Seu Significado e Simbolismo - [VÍDEO]


A maioria das pessoas no ocidente desconhece o simbolismo e o significado dos deuses do panteão indiano, então resolvemos fazer este vídeo citando e falando um pouco sobre o simbolismo e o significado dos principais deuses do hinduísmo.

Você vai ver que cada um deles é rico de simbolismo e vai muito além de apenas uma representação divina.

Assista o vídeo abaixo:


MP3 do livro "Krishna - A Suprema Personalidade de Deus":

BHAGAVAD-GITA em PDF:

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domingo, 31 de janeiro de 2021

Extraterrestres e Vida em Outros Planetas, segundo o Judaísmo.

Há vidas em outros planetas, segundo o judaísmo? Ou estaríamos sós, como a única e exclusiva criação consciente de Deus em todo o universo?

Alguns estudiosos da Torah e do Talmud dão sua opinião e citam partes dos textos sagrados.


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O Poderoso VIAGRA NATURAL feito com apenas 2 Plantas!

O Poderoso VIAGRA NATURAL feito com apenas 2 Plantas é uma receita que tem a fama, aliás merecida, de ser um Viagra natural. E o mais legal é que ela é feita com apenas dois ingredientes totalmente naturais e que você consegue facilmente. 

Assista ao vídeo e aprenda a fazer esta receita simples e eficaz!


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