terça-feira, 3 de setembro de 2019

A História Secreta da Humanidade


Os Sete Níveis de Uma
Evolução de Longo Prazo

Carlos Cardoso Aveline

Estudante A: 

A obra “A Doutrina Secreta”, de Helena P. Blavatsky, fala de sete raças-raízes pelas quais a humanidade deve passar, ao longo de períodos de tempo que para nós são absolutamente gigantescos.

Estudante B:  

Sem dúvida. A onda de vida que habita o reino humano deve evoluir através de sete raças-raízes no ciclo atual. Cada raça-raiz inclui povos de características físicas bastante diferentes e nenhum é melhor do que outro. Igualmente, nenhuma raça-raiz é melhor ou pior que outra. Todas compartilham a mesma essência universal. As mônadas ou almas imortais são todas de um caráter sagrado do ponto de vista esotérico, independentemente do seu grau de evolução ser maior ou menor.  

Estudante A: 

Qual é, então, o papel da solidariedade na evolução da vida?  

Estudante B:  

A lei da evolução é a lei da fraternidade. A longo prazo, a falta de fraternidade é apenas uma forma passageira de ignorância espiritual que, quando predomina excessivamente, bloqueia a evolução e por isso provoca o final de uma etapa.  Frequentemente é deste modo que ocorre o final das civilizações.

Dizer que o homem é um animal social é o mesmo que dizer que o homem é um animal solidário. Mas, na verdade, todos os animais são solidários e não há vida sem amor e ajuda mútua. Charles Darwin errou ao pensar que a lei da evolução é uma lei fundamentalmente de competição. Piotr Kropotkin comprovou que, como fator da evolução,  a ajuda mútua é muito mais importante  do que a competição. Kropotkin também mostrou que a lei da ajuda mútua vale para todos os reinos,  desde a evolução  química e mineral, até a sociologia e a história humana, passando pelo reino vegetal e pelo reino animal. [1] O homem é, portanto, muito mais do que um animal solidário. Cada ser humano é uma alma imortal que vive simultaneamente em vários níveis de realidade. Entre eles estão o plano da consciência física, o plano das emoções animais e o plano da inteligência divina.

Estudante A:  

A teosofia fala de tempos quase eternos.  Uma raça-raiz da nossa humanidade dura um período tão longo que não se pode imaginar facilmente. 

Estudante B: 

Sem dúvida.  Uma raça-raiz passa por sete estágios de longo prazo, chamados de sub-raças.  E cada sub-raça é suficientemente duradoura para incluir uma longa série de civilizações.  

Estudante A:  

As sete raças-raízes sucessivas do período “atual” de evolução humana – um período de incontável extensão do ponto de vista do ser humano de hoje em dia  –  formam uma espécie de espiral, que dá lugar a outra espiral, e assim sucessivamente ao longo do tempo cósmico, como explica H. P. Blavatsky.  Nesta espiral, as duas primeiras raças, e as duas últimas, não são físicas?  

Estudante B:  

Pode-se dizer isso, sim. Pelo menos a primeira e a segunda raças-raízes, e a sexta e a sétima, não são propriamente físicas. A passagem é gradual.  Nas primeiras raças, “os anjos habitavam a terra”.  Os “anjos”  eram as mônadas humanas. No futuro distante resgataremos isso tendo aprendido tudo o que deveríamos aprender.  

Estudante A:

É bom ter acesso a uma visão saudável do futuro de longo prazo.  Mas se as raças-raízes mais antigas ainda não eram físicas, e as raças-raízes futuras já não serão físicas,  é necessário perguntar uma coisa. Havia reencarnação naquele tempo?  E haverá reencarnação no futuro de longo prazo?   

Estudante B: 

Não havia, e não haverá, por falta de necessidade. A ausência de reencarnação nas primeiras raças humanas ocorre porque os seres humanos eram espirituais e não tinham personalidade.  A morte só acontece para o plano físico e para a personalidade.  É por isso que o eu inferior é qualificado como ilusório pelo budismo filosófico e pela teosofia. Ele é ilusório porque é mortal. Durante as duas primeiras raças, ao final de uma vida humana não havia morte, mas uma transição, uma transmutação, como simbolizado na lenda da ave Fênix. Não havendo morte nem perda de consciência,  não podia haver reencarnação.

Estudante A:  

Há quanto tempo terminou esta etapa?   

Estudante B:   

A evolução do espírito e da matéria ocorre simultaneamente em nosso planeta e no Universo. As primeiras raças-raízes viveram há muitos milhões de anos atrás. Naquele tempo o planeta tampouco estava fisicamente pronto para abrigar a vida orgânica. Helena P. Blavatsky diz que neste tempo nós tínhamos “sombras de corpos”. Flutuávamos acima do plano físico.  

Estudante A: 

Você diz “nós”, ao se referir aos seres humanos daquele tempo. Éramos nós de fato?

Estudante B:  

Sim, no sentido de que as mônadas humanas são as mesmas. Só a “roupagem” externa e inferior mudou, assim como o meio ambiente físico do planeta.  

Neste sentido, a visão teosófica sobre a origem do ser humano afirma exatamente o contrário da filosofia biológica materialista.   Os darwinistas não percebem a diferença entre o ser humano e o seu instrumento externo e denso. Eles parecem pensar que os corpos geram as almas. Isso seria o mesmo que pensar que um automóvel pode produzir o seu proprietário. Os darwinistas defendem a tese de que o instrumento é que cria o seu dono. Na verdade as almas  (as mônadas)  em evolução  necessitaram de veículos ou instrumentos como os corpos físicos atuais,  e então foi surgindo gradualmente o corpo humano, que é claramente uma ferramenta a serviço da vida interior. O instrumento físico é resultado da relação dinâmica de longo prazo  entre as almas (mônadas) e o mundo material.  A evolução prossegue.  Há sempre uma tensão criadora na relação entre consciência terrestre e consciência celestial. Esta relação dinâmica também ocorre em pequena escala na consciência de cada um de nós.  

Nossa atual raça-raiz, a quinta,  deve passar por sete estágios de longo prazo chamados de sub-raças.  E cada sub-raça inclui uma lista numerosa de civilizações. Estamos iniciando na etapa atual a segunda metade da quinta-raça raiz. E, mais precisamente, estamos iniciando – em uma espiral menor – a segunda metade da atual quinta sub-raça.   Estamos vivendo as primeiras luzes da sexta  sub-raça da quinta raça-raiz.  Será uma sub-raça intuitiva, universalista, fraterna. [2]  

Estudante A: 

Isto tem a ver com a era de Aquário?  

Estudante B:  

Sim. Na era de Aquário, que já começou, ocorre o despertar mais claro da inteligência espiritual, o sexto princípio, Buddhi.   

Estudante A: 

Em que escala de espaço-tempo vivem os altos iniciados?

Estudante B:

Os altos iniciados e Mestres de Sabedoria vivem em uma escala de tempo quase eterno do nosso ponto de vista. Eles possuem a consciência acumulada das sete raças. A reencarnação, para eles, já não existe do ponto de vista prático. Eles não têm a experiência da morte pessoal como uma  perda de consciência, porque vivem conscientemente em uma dimensão de espaço contínuo que é planetária e interplanetária,  e numa dimensão de tempo contínuo que é de milhões de anos. 

O aprendizado teosófico consiste na preparação para isso. Ele acelera a expansão natural da consciência humana em direção ao cosmo.  Daí a importância do estudo da obra “A Doutrina Secreta”, que aborda  a consciência universal em seus vários níveis. Deste modo podemos compreender melhor a evolução da humanidade como algo que é uma parte inseparável  da evolução do planeta, e aceitamos o fato de que, quando uma civilização não serve mais à evolução interior da vida, ela é simplesmente descartada, como já ocorreu em inúmeras oportunidades.  As civilizações passam: o ser humano permanece, renascendo sempre.  

Estudante C: 

Tanto individual como coletivamente, a vida é setenária. O espectro da luz solar também se divide em sete componentes. Há sete planetas sagrados. A escala musical tem sete notas. Isso está ligado à chamada “música das esferas” da tradição pitagórica?  

Estudante B:

É claro.  A vida é não só setenária. Vista do ponto de vista do longo prazo – ela  se desdobra como uma música sagrada tocada em um instrumento de cordas. Ela percorre as sete notas musicais ou frequências vibratórias, colocando a ênfase ora numa nota, ora na outra, sucessivamente.  No caso humano, no prazo mais “curto” de dezenas e centenas de milhares de anos, temos as sete sub-raças. No prazo mais longo, de milhões de anos,  temos as raças-raízes; para não falar de ciclos ainda maiores.  É neste contexto amplo que se deve compreender a escala de vibrações atuais da vida no planeta Terra, conforme ensinam as obras “A Doutrina Secreta”, “Ísis Sem Véu” e “Cartas dos Mahatmas”.

Estudante C:

Para evoluir, o ser humano atual necessita evoluir em sete níveis de realidade ao mesmo tempo, inclusive o físico.  Como era possível, então, durante as duas primeiras raças-raízes, evoluir sem o corpo?  E como será possível fazer isso na sexta e na sétima raças-raízes?     

Estudante B:

Tudo depende do estágio em que está a onda de vida.

Todas as coisas que há no universo são setenárias. Os sete princípios da consciência estão presentes pelo menos implicitamente em cada um dos níveis de realidade. O Todo está sutilmente presente em cada uma das suas Partes.  

Em “A Doutrina Secreta”, lemos que tudo o que há no universo possui um determinado grau de consciência – inclusive as pedras. [3]  Qualquer objeto que tomemos do chão para examinar é setenário. Mas sua existência se concentra no físico (primeiro princípio), e ele tem os seis princípios superiores implícitos.  

Uma árvore sob cuja sombra podemos sentar é setenária. Mas sua existência se concentra especialmente nos três princípios inferiores. O primeiro deles é o físico; o segundo é o vital (prana),  e o terceiro princípio é o genético-arquetípico (linga-sharira). Os outros princípios da árvore estão no plano da potencialidade, mas ela já possui lampejos de mais um princípio, kama, o quarto princípio, dos sentimentos e emoções.

Plotino escreveu que as plantas buscam a felicidade.  Elas também possuem inteligência. H. P. Blavatsky afirma que as plantas têm um certo projeto de vida, e até mesmo um grau de livre arbítrio.[4] 

Uma nota mais acima na escala musical, os animais mamíferos – como o cachorro, o gato, o golfinho, o elefante, a baleia, o cavalo –  são igualmente setenários. Mas sua existência se concentra especialmente nos quatro princípios inferiores: 1) o físico, 2) o vital, 3) o genético-arquetípico e 4) o centro das emoções (kama). Apenas os seus três princípios superiores ainda estão no plano implícito, ou da potencialidade.  

Assim como as plantas têm lampejos de sentimento, as espécies do reino animal têm lampejos de percepção mental. As espécies citadas acima são casos à parte. Elas estão entre as mais evoluídas do reino animal e vão muito além de meros lampejos.  Dialogando por computador, alguns símios chegam a manejar vocabulários de quase mil palavras.  Um cachorro também possui um vocabulário amplo, embora sua linguagem sonora talvez lembre a linguagem das primeiras raças humanas, com longas vogais e sem consoantes. Chamamos os vários aspectos da linguagem canina de rosnado, grunhido, ganido, gemido, choro, latido e uivo.  Além do som, o idioma dos cachorros  também é amplamente corporal e facial, o que pode ser equivalente a milhares de palavras ou unidades de comunicação.  Um golfinho tem grande inteligência e capacidade de empatia pessoal com humanos, e sabe dialogar profundamente com seu treinador, inclusive por telepatia.

Estudante A: 

Nesta escala como fica o ser humano?  

Estudante B:  

O ser humano também é setenário. Mas sua existência, na maior parte dos casos, se concentra especialmente nos quatro princípios inferiores e na metade inferior do quinto princípio, o princípio mental.  Esta é a parte da mente que gravita em torno dos planos físico e emocional. Os dois princípios superiores ainda estão basicamente implícitos. Eles são Atma e Buddhi, os dois princípios que constituem a mônada imortal. Mas o ser humano já tem lampejos de inteligência universal, buddhi.  Alguns indivíduos, inclusive, têm mais que lampejos. O aprendizado teosófico consiste precisamente em desenvolver e estabilizar estes “lampejos”,  transformando-os em uma lucidez contínua.  

Os Mestres de Sabedoria são seres que foram além do estágio humano atual e dominam os sete níveis de consciência, desde o átmico até o físico (sthula-sharira). A consciência normal de um Mestre,  seu centro natural de gravidade – o ponto em que ela está quando não faz esforço – é a consciência da mônada (sexto e sétimo princípios).   

Nossa humanidade vive agora os primórdios do despertar da sabedoria, e a crise atual é probatória. Ela é necessária para romper a casca da semente da consciência búdica, e libertar a inteligência universal através da sua germinação na consciência livre dos indivíduos.  

Toda semente, física ou não, tem uma “dormência” ou um estado de amortecimento que deve ser quebrado para que haja a germinação. O calor e o atrito são necessários para romper o estado de  dormência. As crises rompem as rotinas. O que deve despertar na consciência humana atualmente é a inteligência universal,  que abrirá caminho para a próxima sub-raça, a sexta. Depois de muitos milhões de anos, é a retomada do caminho para o alto. A etapa consciente  da preparação para a sexta etapa da quinta raça-raiz começou a sete de setembro de 1875, com a criação do movimento esotérico moderno. 

Estudante A:  

A evolução da mônada – o peregrino – se dá em espiral, portanto, e agora começa a apontar novamente para cima.  

Estudante B:  

Exatamente. Na primeira e na segunda raças-raízes, a mônada humana só exercita  plenamente a consciência nos níveis superiores. Isso ocorre porque a vida que vem do alto só gradualmente se aproxima do encontro com a matéria densa; e a matéria densa do planeta também só gradualmente se prepara para abrigar a vida. Em certas passagens de “A Doutrina Secreta”, H. P. Blavatsky  se refere  às primeiras raças-raízes como sendo etapas “pré-humanas”, ou “divinas”. Nelas a natureza está fazendo soar as notas mais sutis e elevadas da escala musical.  

A terceira, a quarta e a quinta  raças-raízes são as mais materiais. E as duas últimas raças-raízes, a sexta e a sétima, fazem  a onda de vida humana voltar ao mesmo plano transcendente de existência em que ela estava no início. Embora a mônada humana continue a ser essencialmente setenária, agora ela limita novamente o exercício pleno da sua consciência aos níveis superiores de percepção. É a volta para casa. Ela já peregrinou o suficiente, durante a longa passagem pelos planos inferiores de realidade.

Estudante A: 

Como ficam, então, as teorias científicas segundo as quais a origem do homem é material?  

Estudante B:

O ser humano é uma combinação nem sempre estável de matéria e espírito.  Deste choque criativo surge a cada vida uma alma mortal que liga o que é celestial (a mônada) ao que é da terra (a matéria densa).  Se de um lado nossos corpos físicos têm algo em comum com o solo, os vegetais e os animais mamíferos, de outro lado as nossas almas e a nossa inteligência vêm do reino divino. Espiritualmente, somos filhos do Sol. O  conceito teosófico de “ser humano” para a etapa atual do processo evolutivo do planeta é esta complexa conjunção de inteligência divina e de sub-inteligência animal, para não falar das inteligências vegetativas, que são indispensáveis ao bom funcionamento do  organismo físico. Blavatsky escreveu que cada célula tem consciência, quer percebamos ou não.  

Estudante D:

A mônada é individual?   

Estudante B:  

A mônada é individual e universal ao mesmo tempo. É individual no sentido de que ela peregrina pelo mundo mineral, mais tarde pelo reino vegetal, depois pelo reino animal, pelo humano, e pelo pós-humano.  Mas a mônada é universal no sentido de que ela não possui a consciência “individual” ilusória de um ser humano em estado de vigília,  porque ela está plenamente unida à lei universal. 

É preciso dizer que a mônada – termo usado por Leibniz – é um verdadeiro mistério. As realidades transcendentes só podem ser compreendidas com ajuda da intuição espiritual. O cérebro físico não basta. No entanto, o cérebro pode fazer um pouco de ginástica e de exercício para flexibilizar-se. Assim ele descobre o jeito de chegar ao tipo correto de silêncio, que é o silêncio simétrico, o silêncio completo,  capaz de abrir  espaço para o relâmpago da compreensão.  

Estudante D: 

Certo.  Mas quando é que surge ou “nasce” uma mônada?   

Estudante B:

Nem as coisas, nem o universo, têm um só início.   Tudo é cíclico, tanto em pequena escala como em grande escala.  O Universo se dissolve e se refaz ciclicamente com a mesma “massa de modelar”, que será novamente trabalhada pelo espírito.  Espírito e matéria são eternos. As obras que resultam da interação de ambos são retomadas a cada nova maré de manifestação e criação.   

As mônadas atravessam os reinos da natureza, antes de chegar às civilizações humanas. Uma civilização é a casca, a roupa. Quando a roupa fica velha, rasgada, é trocada porque já não serve à peregrinação das mônadas. 

Estudante A:  

Você está se referindo à crise climática que está sendo provocada pelo excesso de dióxido de carbono?  

Estudante B:  

Sim. É fácil perceber que a civilização atual não é mais viável, nem ecológica nem eticamente. A civilização da mente egoísta, que se coloca a serviço dos instintos cegos, encontrou o seu limite. Segundo o IPCC, o Painel Intergovernamental da ONU, estamos ingressando em uma grande mudança climática. Cientistas independentes de todas as áreas dizem o mesmo. Considera-se o processo praticamente irreversível. Embora a humanidade como tal não corra perigo, é possível que o planeta esteja no final de um dos seus períodos interglaciais. Neste caso a transformação não será suave. O trabalho de Al Gore diante da questão climática é confiável.  

O século 21 deve, portanto, trazer transformações significativas. Existe um materialismo excessivo e um esvaziamento interior na civilização atual, e uma renovação é oportuna.  Nas “Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnett” (Ed. Teosófica, dois volumes), lemos que “os acontecimentos futuros lançam sua sombra sobre o momento presente”.  Quase todos sabem que “alguma coisa geológica” já começou; e também que uma nova inteligência planetária está a surgir coletivamente. Esta inteligência corresponde ao sexto princípio da consciência, que caracteriza a preparação do sexto tipo ou sexta sub-raça da atual raça-raiz.

Enquanto abrimos espaços individuais e coletivos para que possa emergir mais facilmente a sabedoria interior do princípio búdico, há uma coisa que não se deve esquecer em hipótese alguma. Ainda que venha a ser incômoda, a mudança planetária traz ao longo do século 21 uma civilização renovada e sustentável, em cujos alicerces estarão os princípios da ética universal e da ajuda mútua. 

NOTAS: 

Para conhecer a teosofia original desde o ângulo
da vivência direta, leia o livro “Três Caminhos
Para a Paz Interior”, de Carlos Cardoso Aveline.
[1] “El Apoyo Mutuo, um factor  de la evolución”, Piotr Kropotkin, Editorial Proyección, Buenos Aires, 1970, 334 pp.  Em inglês, “Mutual Aid, a factor of evolution”, Dover Publications, New York, 2006, 314 pp.  Entre outros, um cientista pioneiro da ecologia,  Eugene P. Odum, alertava a meados do século vinte para o fato de que a ajuda mútua foi subestimada como fator  vivo no processo de evolução, devido ao peso da influência darwinista. (Veja a obra clássica “Fundamentals of Ecology”, de Eugene P. Odum, W.B. Saunders Company, 1959, Philadelphia and London, second edition p. 242.) 

[2] A referência às raças imortais  da nossa humanidade (passadas e futuras) está na edição original de “A Doutrina Secreta” em inglês,  Theosophy Co.,  volume II, p. 610. Vale a pena examinar também a p. 615. 

[3] “The Secret Doctrine”, Helena Blavatsky, Theosophy Co., Los Angeles, volume I, p. 274.

[4] Em relação a Plotino, veja o tratado IV, na primeira das suas “Enéadas”. Em relação a H.P.B., veja “Collected Writings of H. P. Blavatsky”, TPH, India, volume X, p. 362.  


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