Ao Penetrar no Reino da Magia Elemental da Natureza, precisamos primeiramente reconhecer que de acordo com o princípio hermético da correspondência: “Assim como é encima é embaixo” “Assim como é fora, é dentro”, nós como criaturas feitas da própria natureza, não somos exteriores a ela, mas sim, somos todos partes do mesmo gigantesco corpo dessa Bendita Deusa Mãe portanto, a Natureza não é meramente exterior a nós, mas nos penetra e compenetra profundamente.
Os mesmos elementos que formam a natureza exterior, também são os formadores de nossa natureza interior, tanto biológica como psicológica, assim, a terra, a água, o ar e o fogo, criam e influenciam constantemente nossa natureza particular.
O Homem é o quinto elemento, o princípio etérico, a consciência por detrás da natureza meramente instintiva e mecânica. Portanto, se queremos exercer a herança divina dada ao homem de ser o Rei da Natureza, necessitamos primeiro deixar de ser meramente animais racionais e dominar nossa natureza inferior para que floresça a superior.
Eduardo Lima
Como dominar os elementais atômicos de nossa natureza interior?
Nunca uma pessoa volúvel e caprichosa governará aos Silfos da natureza. Jamais um sujeito brando, frio e volúvel, será amo absoluto das Ondinas das águas ou das Nereidas dos mares.
A ira irrita as salamandras do fogo e a concupiscência grosseira converte, de fato, em brinquedo dos Gnomos ou Pigmeus do reino mineral a quem quer servir-se deles.
É preciso ser prontos e ativos como os Silfos; flexíveis e atentos às imagens como as Ondinas e Nereidas. Enérgicos e fortes como as salamandras; laboriosos e pacientes como os Gnomos. Em uma palavra, é urgente, indispensável vencer aos elementais em sua força sem deixar-se nunca dominar por suas debilidades.
Quando o mago tenha morrido totalmente em si mesmo a natureza inteira lhe obedecerá.
Como poderíamos mandar aos elementais da natureza se não aprendemos a governar aos elementais atômicos de nosso próprio organismo?
As salamandras atômicas do sangue e do sexo ardem espantosamente com nossas paixões animais.
Os Silfos atômicos de nossos próprios ares vitais, ao serviço da imaginação mecânica (não se confunda isto com a imaginação objetiva consciente), brincam com nossos pensamentos lascivos e perversos.
As Ondinas atômicas do sagrado esperma originam sempre espantosas tempestades sexuais.
Os Gnomos atômicos da carne e dos ossos gozam indolentes com a preguiça, gulodice, concupiscência.
Faz-se urgente saber exorcizar, mandar e submeter aos elementais atômicos de nosso próprio corpo.
Não há dúvidas de que os elementais minerais avançados ingressam no reino vegetal.
Cada planta é o corpo físico de um elemental vegetal.
Toda árvore, toda erva, por insignificante que esta seja, possui seu elemental particular.
Não quero dizer, com isto, que os elementais das plantas, árvores e flores, etc., estão metidos a toda hora dentro de seu corpo imóvel; isto seria absurdo e injusto demais.
Os elementais vegetais têm plena liberdade para entrar e sair de seus corpos à vontade.
Assombramo−nos quando os encontramos na quarta coordenada, na quarta vertical.
Normalmente, as criaturas elementais do reino vegetal se encontram classificadas na forma de famílias.
Uma é a família das laranjeiras, outra a da hortelã−pimenta, outra a dos pinheiros, etc., etc., etc.
Cada família tem seu templo próprio no Éden, na quarta dimensão…
VM Samael Aun Weor
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