“A Igreja não perseguiu a Magia, enquanto esta foi ortodoxa, isto é, manteve-se dentro da ortodoxia da Igreja sob a forma de “graças” e “milagres”. Essas graças e milagres sempre foram e são a ocorrência de Magia, pura e simplesmente, Magia consciente ou inconsciente.
Os fenômenos que passaram à posteridade com o nome de “milagres divinos” foram produzidos graças a poderes humanos, adquiridos mediante grande pureza de vida e êxtase.
A oração e a contemplação, aliada ao ascetismo, constituem a melhor disciplina ao aspirante a teurgo, isto é, operador de “milagres”, quando não há uma iniciação regular. A oração fervorosa pela consecução de um determinado objetivo nada mais é do que uma vontade concentrada, um intenso desejo que se concretiza numa Magia inconsciente.”
Helena P. Blavatsky
(A Doutrina Secreta, volume V em português)
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